HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS PARAIBANOS

DESTERRO: Sua história e sua gente

Datam de 1845 as origens do atual município de Desterro, cujo nome lhe foi dado – segundo contam os moradores mais antigos do lugar - em virtude de uma promessa feita pela senhora Silvéria Maria da Conceição, à Nossa Senhora do Desterro, para que 'desterrasse' a epidemia que atacava todo o sertão paraibano por ocasião de grande seca. Alcançada a graça solicitada, mandou logo construir um cemitério no lugar onde hoje se encontra a Igreja Matriz.

Dona Silvéria, era mulher do Sr. Manoel dos Reis Sousa, que foi o primeiro morador do lugar que mais tarde viria a ser o município de Desterro.

As terras comparadas por Manoel dos Reis Souza, pertenciam ao Barão de Icó, Bernardo Duarte. O comerciante Romão Marcolino de Sousa, José Marco Lino, Joaquim Mendonça e outros, instalaram ali uma feira, que teve desde o inicio, grande afluência. Ficava na convergência dos rios Taperoá e dos Porcos. As primeiras construções tiveram início por volta de 1889.

A construção da Igreja de Nossa Senhora do Desterro foi concluída em 1926. O coronel Juéca (Jesuino Vilar de Araújo) e o Padre Manoel Ramos muito contribuíram para o desenvolvimento do povoado.

Sua elevação a município ocorreu por força da Lei nº 2.180, de 22 de outubro de 1959, sendo instalado oficialmente a 8 de dezembro do mesmo ano, desmembrado de Teixeira. 

FONTE: Enciclopédia dos municípios. João Pessoa: Correio da Paraíba, 1976.

HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS PARAIBANOS

CONDADO: Sua história, sua gente

Datam do século XIX, as origens do atual município de Condado que teve nas Fazendas Condado, de Francisco Antônio, e Pedra D’Água, do padre Amâncio Leite, os seus primeiros núcleos populacionais. Hoje, águas do grande açude Condado, construído pelo DNOCS, submergiram a sede da Fazenda Condado. Sua construção foi iniciada em 1932 e concluída em 1936. Durante a grande seca de 1932, muitas casas foram construída atrás da atual barragem do açude. Mais tarde, foram transferidas mais para o alto, exatamente no local onde hoje se encontra a sede do município.

Tem-se notícias que os primeiros moradores do povoado Condado, nome que lhe foi dado desde a sua origem, foram os senhores Raimundo Matias, Sebastião Marques Fontes e Francisco Formiga. Seus moradores enfrentavam grande pressão de parte de autoridades do município de Malta, ao qual pertenciam, pois estas, não desejavam a formação do povoado. As casas eram construídas à noite e no dia seguinte, elementos mandados pelos os poderosos de Malta, as colocavam abaixo. Anteriormente, pertencera a Pombal.

Dr. Ageu de Castro, também foi um dos pioneiros no município. Seus primeiros comerciantes foram Cícero Gregório de Lacerda, João Rodrigues e Severino Amaro de Queiroz.

O progresso rápido do povoado fez seus moradores pensarem logo em sua emancipação política que teve no Dr. Ageu de Castro, que era na época o maior fazendeiro da região, seu principal líder. Teve o apoio decidido de Antônio Machado de Oliveira, Osório Queiroga de Assis, Domiciano Francisco de Melo, Luiz Leite Fontes e Antônio de Sá Leite.

Obteve a elevação a município através da Lei nº. 2.672, de 18 de dezembro de 1961, sendo instalado oficialmente a 27 do mesmo mês e ano. Seu território foi desmembrado de Malta, e conta de apenas 1 distrito, o da sede. Parte das datas Timbaúba, do Cipó e Caiçara, foram seu patrimônio.

A atual legislatura instalou-se a 31 de janeiro de 1973, tendo o Sr. Domiciano Francisco de Melo, se empossado no Cargo de Prefeito Municipal.           

FONTE: Enciclopédia dos municípios. João Pessoa: Correio da Paraíba, 1976.

HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS PARAIBANOS

AGUIAR: Sua historia e sua gente

             O LOCAL ONDE HOJE SE ENCONTRA A SEDE DE AGUIAR, foi por volta de 1879, a Fazenda São Francisco, de propriedade do Sr. Manoel Alves Cassiano, bisavô do atual Prefeito do município, Dr. Severino Cabral de Sousa, mais conhecido como “Dr. Judivam”. Em 1880, uma epidemia de cólera grassou na região e os moradores da localidade que ali se formava, fizeram uma promessa a São Sebastião: se a doença não atingi-se sua famílias, construiriam uma capela ao santo, escolhido-o como padroeiro. A graça foi alcançada e a promessa cumprida. O Sr. Manoel Alves Cassiano fez a doação do terreno para o primeiro patrimônio religioso. Com algumas modificações, a capela tornou-se atual Matriz do Município.

É citado como pioneiro do lugar, além da família do primitivo morador, o Sr. Bernardino Bento de Sousa. O topônimo Aguiar, foi escolhido em virtude do rio do mesmo nome, que atravessa suas terras. A povoação após 1900 alcançou grande desenvolvimento, onde uma movimentada feira era realizada com a ocorrência de moradores de toda a região. Até 20 bois eram abatidos por ocasião de cada feira. A plantação de algodão alcançou índices extraordinários, obrigando à instalação de 3 beneficiamentos do produto. Mais tarde, foram fechados.

Na divisão administrativa de 1911, apareceu pela primeira vez como distrito, com o nome de São Francisco do Aguiar, o mesmo acontecendo em 1936, 1937 e 1938. No quinquênio 1939/43, configurou já com o topônimo simplificado de Aguiar, bem como no quinquênio 1944/48.

Sua emancipação política teve no atual Prefeito Municipal, Dr. Severino Cabral de Sousa, seu principal articulador, no que foi auxiliado pelo então deputado José Teotônio da Silva. A independência administrativa ocorreu por força da Lei nº. 2.669, de dezembro de 1961. Sua instalação oficial foi a 28 de outubro de 1962, constituindo-se de um único distrito, o da sede, e desmembrado de Piancó.

A atual administração instalou-se a 31 de janeiro de 1933, empossando-se no cargo de Prefeito Municipal, o Dr. Severino Cabral de Sousa.

FONTE: Enciclopédia dos municípios. João Pessoa: Correio da Paraíba, 1976.